quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Arnold Garcia - Analise de conjuntura incompleta

E chega uma hora que alguém precisa gritar... Muitas das vezes é difícil explanar sobre meu ponto de vista político. Acho que me alinho com o partido do eu sozinho apesar de ter pecado por dupla filiação partidária... O que já é outra história. O fato que me traz devolve a cybermilitância é o panorama político do meu estado (RJ). Talvez poucos saibam e um menor grupo ainda deve ter uma vaga noção do tamanho do poderio e modus operandi do grupo político que hoje governa o rio, tanto o estado quanto a capital. Este grupo o qual classifiquei como Oligopólio político tem uma atuação mafiosa e antidemocrática, se infiltrando de maneira ilegal em todas as instancias de poder estatal, tendo uma atuação despótica que destrói um preceito basilar na manutenção do equilíbrio democrático, o sistema de freios e contrapesos idealizados por Montesquieu , no qual os três poderes da república se regulariam mutuamente evitando a tirania. Ao observar a conjuntura política precisamos entender que um partido político é uma mera autarquia, e ao contrário do que ludicamente somos levados a crer pelos resquícios de propaganda transvertida de informe educacional que ainda temos sendo divulgada no mainstream, Não há qualquer compromisso ideológico que vincule a atuação de seus membros a ponto de fazer com que o poder da opinião do cidadão seja levado a cabo quando há a formulação de leis ou quando o executivo usa seu poder discricionário para determinar desde gastos públicos. Os estatutos, manifestos e programas de todos os partidos são genéricos e obscuros á sociedade e ainda nos partidos pequenos ou muito novos onde há a participação direta ou derivada dos filiados na elaboração do estatuto o distanciamento entre o cidadão e o militante filiado ao partido cria duas classes de agentes políticos, que ainda sim tem sua participação limitada a aquela agremiação partidária. O hiato de representatividade entre a opinião pública e os partidos é tamanho, que o número de votos anulados, brancos e ausências se somados superaria a votação que o governador reeleito Luiz Fernando Pezão obteve em 2014. De fato nós não estamos representados. Contudo a solução não está na criação de um novo partido que reúna os anseios da população, todo este sistema está falido é tosco, viciado e tão escuso que qualquer partido político que nele tome parte, se pretender obter sucesso no jogo acabara se tornando parte do sistema. Continua...

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